Todos nós já tivemos uma experiência dolorosa na vida, quer seja uma simples pancada ao cair ou dores fortes como uma dor de dente por exemplo. A existência da dor para nós na verdade não é algo ruim, ela é a responsável pela informação ao cérebro que o nosso corpo pode estar em iminente risco e para que fujamos de possível situação desagradável que a provocou. O problema é quando a dor deixa de ser um alerta e passa a ser uma condição ininterrupta.
Dentre as síndromes dolorosas a que mais gera interesse na comunidade médica atual é a chamada FIBROMIALGIA. Primeiro por que é uma síndrome onde o paciente relata ter dores em todo o corpo (coluna, pescoço, braços, pernas etc.), segundo por ser de difícil diagnóstico, afinal ela não é comprovada por exames de imagem como ultrassonografia ou ressonância magnética o que gera muitas vezes um diagnóstico errôneo. E por último por ser de muito difícil tratamento, tanto medicamentoso, como fisioterapêutico.
No Brasil estima-se que 10% da população tenha sintomas que se assemelhe as condições fibromiálgicas, sendo que desse grupo 80% são mulheres. Vemos então que o problema da dor crônica deve ser encarado de frente e com um olhar cuidadoso. Os sintomas são na sua maioria dores constantes, fadiga e distúrbio do sono, por vezes também associados a distúrbios de humor como a depressão. .Muitas vezes as pessoas que relatam ter esse tipo de dor é facilmente alvo de desconfiança dos chefes e colegas de trabalho, pois quase ninguém acredita que pode-se sentir dores no corpo inteiro.
A melhora do paciente depende principalmente da sua própria força de vontade, uma vez que o tratamento é a base de exercícios de alongamento, relaxamento e fortalecimento muscular. O círculo vicioso que se dá nesse caso é que sentindo dores a pessoa fica desmotivada para qualquer atividade física e por ficar mais hipoativa a dor tende a aumentar. Se você conhece alguém com esses sintomas, oriente-o a procurar um médico especialista em dor e a se empenhar no tratamento fisioterapêutico, afinal a fibromialgia ainda não tem cura, mas os tratamentos estão cada vez mais eficientes no controle da dor.
PARA SABER MAIS:
CLINICA ESPECIALIZADA EM SALVADOR:
Pró-alívio Clínica de Dor – Centro Médico Hospital da Bahia – Sala 2001
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